“ Fomos expulsas e vivemos isoladas.
Não me lembro do olhar de minha mãe,
Mas estava segura com a mão dela.
Todavia, podia a perder a qualquer momento.
O contato era sem calor.
Deixo respirar e sentir o seu corpo.
O pequeno contato é tão importante para não me deixar perdida.
Deixo Respirar!
Sem ouvir a voz, era como uma pedisse ajuda a outra.
Deixo sentir o bom deste mínimo contato!
O que eu sinto?
Minha mãe se preocupava em me proteger.
Mas tinha que me deixar.
Entretanto não me sentia em solidão.
A irregularidade da presença era importante.
Eu sempre podia voltar no outro dia.
Eu tenho a paz de minha mãe.
E isso é bom?
Sabe, ardem um pouco os olhos, mas é bom.
Descanso os olhos e fico tranqüila.
Quando for suficiente tenho o contato das mãos.
Vamos terminar tranquilamente”.
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